segunda-feira, 29 de junho de 2009

Sou pagão!

Fogueiras, quantas fogueiras espalhadas pela cidade, é São João ... fogo pagão! Fogo pagão que arde, nas festas, nas fogueiras ... tava a pouco falando com o deus vento, que essa época do ano anda muito por essas bandas, ah, quantas coisas lembramos ... meus anos levados por cronus ... meus dias guiados pelo sol e noites, estas pela deusa lua ... nua ... noite nua que se banha no aconchego do deus mar ... é sou mesmo pagão, não tem jeito, quando vi as fogueiras ardendo, no começo não tava entendendo, mas ali vendo o fogo ardendo, a beleza do fogo na chama nada serena, lembrei que os passados estão logo ali do lado, nem pertinho, bem do seu ladinho. Que todos os deuses façam o que quiserem, pois sei, de alguma forma eu sei, que os resultados serão promissores .... valores!

domingo, 28 de junho de 2009

Sunday morning.

Caramba tem alguém por aqui que cozinha magnificamente bem, o cheiro é enebriante e causa a maior fome, e olha que são dez e meia da manha. Manha de domingo, mais um dia, mais uma manha, mais um domingo ... um bingo onde jogamos contra a malícia e a raposa, aposte, aposte na vida que ela vale sim a pena ser vivida, vale sim a pena ser querida ... mágica ... difícil, sim talvez, desprezível, sim muitas vezes ... vale a pena as tantas vezes ... as tantas horas do relógio humano, somos ciganos, somos itinerantes, somos retirantes ... rumo incerto a que me levo, prumo incorreto a que relevo ... revelo que o cheiro da comida em uma manha de domingo, vale a pena ser sentido ... vivido!

Encontro desmarcado!

A fúria demarca meu ser ... vontade de cumprir os requisitos básicos da reprodução ... sexo .. luxuria .. sedução ,,,

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Gooooooooooollll!

Temos momentos que me acho na condição de acreditar que sou louco das ideias, sim loquim de pedra ... ir até o fim de algo, no limite, mas no limite mesmo ... risco, mas que risco. o que tenho a perder? Creio que os longos anos preso e acorrentado a um trabalho exautisvo ja provocaram muitas perdas, deixo agora as coisas fluirem, caminharem na direção de seu destino ... rumo indefinido, meus sentidos aguçados, meus olhos presos no horizonte imediato ... meus olhos tensos olham os infinitos retratos ... cartas jogadas em uma ante sala ... quem fala ... quem cala ... palavras e mais palavras faladas nas reuniões, nas celebrações, nas chateações ... se pudesse fazer os ponteiros voltarem no tempo atrás, teria eu decretado minha loucura muito antes, muito dantes de ter morrido, muito antes de ter murchado ... pássaro calado preso em uma gaiola nada dourada, solte teus brados, solte teus palavreados nos quatro cantos deste quarto ... escritório ... requinte aqui passou longe, mas pra que preciso de luxos, quero apenas curtir mesmo a vida, sentir que não existem mais feridas ... quem acredita? Eu acredito, eu creio que existem sérias chances de dar certo, mas o chegar lá é por decerto muito estreito, nem sei se passo direito ... mas o gol sai nem que seja no ultimo minuto!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Paisagens.

Estas palavras, não pense que são verdadeiras, não as consideres que são mentiras ... apenas literatura ... apenas um mundo paralelo que me atura, no qual flutuo, no qual usufruo de atitudes, de virtudes e de viscitudes ... nem verdade, nem mentira ... nem real, nem imaginário ... nem ficção, nem ação ... somente algo paralelo que vivo e ao mesmo tempo não existo; coisas sugadas do que vejo, do que sinto, do que minto ... pra mim mesmo ... pra eu a esmo ... um aconchego ... saio de banda, saio na banda de meu carnaval, ouço a zabumba tocando no arraial ... pessoas dançando ... sanfona exalando seus guinchos agudos ... som ... música ... diversão. Apenas olho o mundo, enxergo quase tudo, quase tudo que me importa ... comodo sem portas, sem janelas ... nem uma espiadela na paisagem ... paisagem ... me animam as paisagens ... me aninham as paisagens ... pastagens ... margens de um rio ... orla de um mar ... árvores da floresta ... transito pelas paisagens e outras realidades ... verdades!

Humanidade.

A cidade amanheceu calma, um pouco de sol, chuva e agora e tempo meio que nublado e ensolarado ... feriado ... da noite passada apenas as bandeirolas penduradas, as marcas de fogueira nas ruas e calçadas, uma cheiro de queimado que ainda persiste no ar ... ritual pagão encoberto pelo nome santo ... festa para o santo ... ligação direta com o passado, tempo moldado pelos ensinamentos clericais, tempo apagado pelos planejamentos papais ... arde o fogo em sua longa história, as festas persistem mesmo que imbuídas de um novo motivo ... povo antigo celebrando dias esquecidos ... tradição ... menção aos primórdios da terra, mas não desta terra, tudo importado, trazido de fora por colonizadores e aventureiros, eu mesmo um estrangeiro ... mensageiro que não chega com sua noticia, seja boa, seja mesquinha ... noticia ... explode mais uma bombinha, um rojão faz tremer o chão ... pólvora ... bela em alguns momentos, mortífera para tantos esqueletos ... espectros da inventividade humana, aspectos da intervenção mundana ... transformar a arte em morte, transmutar as cores, transladar rancores ... guerras ... brigas ... rusgas dispersas por toda parte ... humanidade!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Cidade!

Ah, os pequenos momentos da vida, os traços que deixamos marcados em um papel qualquer ... escritos ... descritos ... cheios de signos. Ah, os pequenos momentos, como podem representar tanto em um transcurso de tempo tão distinto, talvez o instinto, esse nosso amigo que de certa forma nos diz o que fazer, esse nosso amigo que com suas regras tortas desfila por entre as gentes, tramita feito imagem, feito uma paisagem. Idade, qual a nossa idade, em que momento ... não ... em qual dos tantos momentos iniciamos a contagem regressiva ... passiva .... vai passando ... vai levando ... os anos, os signos, as paisagens e as imagens ... passando ... levando ... passos marcados na areia, lágrimas roladas no mar ... riso à toa na tarde que se vai molhando de chuva ... uma forte chuva lavando a rua, que agora nua se exibe feito dama noturna ... dona da rua. Sempre fui da rua escura, andava horas a fio por caminhos, becos e parquinhos ... diversão sem razão, apenas caminhando sem rumo pelas artérias de uma cidade ... grande cidade ... meu ninho ... lugar de exodos e desafios ... lugar de medos e calafrios ... pedra cinzenta, fumaça cinzenta ... Cidade!

sábado, 20 de junho de 2009

Saudades.

Pensei em voce agora ... lembrei de voce agora ... um Amor Grande Hotel! Doce lembrança! Um tempo bom, um viver, uma história ... nossa história, nem bonita, nem feia .... nossa História que veio a memoria, teu soriso, os dentes separados agora arrumados, jeito menina, jeito mulher ... saudade! Te mando um beijo e de volta quero apenas teu sossego, nada mais, nada menos. Me lembro dos finais de tarde que nos perdíamos pelas estradas de terra, uma parada ali e a hora se perdia ... mãos percorrendo corpos ... suores escorrendo da pele ... fluidos disseminados ... beijo roubado na esquina da avenida, um susto, que susto voce levou ... versos perdidos em tantas cartas e bilhetes ... carnes e verbetes ... saudades!

Sair de banda.

Saindo de banda, frase antiga,uma linguagem e mesmo uma lenda ... saída rápida pela direita ... esquerda ... quem se lembra? O Leão da Montanha ... um leão rosa, como pode? A rosa, formato perfeito ... rarefeito ... A Rosa, sinonimo de desejos ... estreitos ... estreitos vãos de teus contornos ... esguios contornos e me deixarem louco ... rouco ... rouco de tanto gritar no ar, no vento, em qualquer momento ... ah, os momentos! Sedentos momentos, como um vampiro me atiro em teu pescoço, buscando não o sangue,mas o arrepio, o frio que sobe dos lugares mais escondidos e vai subindo, vai substituindo a realidade pelo êxtase, vai modificando o que vês pelo o que sentes .... deixa o momento tomar conta .... deixa os fluidos se darem contam ... monta no cavalo alado que ele vai te levar ao máximo espasmo ... um laço ... um orgasmo! Pasmo fico depois destes ritos, mitos de uma vida ... uma avenida ... uma via de acesso único, teu busto ... teus seios ... perfeitos! Teus olhos ... desejos! Teu corpo ... aconchego!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Sonho!

Os sonhos ... ah, os sonhos! Tão plenos, tão serenos, tão terrenos! Os sonhos, assim como a água da chuva escorrem pelos bueiros e canais, se vão! Esvaem por caminhos finitos, ladrilhos pintados por mãos indecisas, lascivas ... ativas. Eu tive um sonho, sim, eu tive um sonho; sonhei que era possível driblar os destino, fugir da mesmice que assola nossas vidas, da esquizitice que banha nossas labutas ... batutas de um tambor ... batendo .... batendo ... som grave que chega aos ouvidos destoando os nossos olhos e demais sentidos ... eu tive um sonho! Mas, um tigre não perde suas listras e desta forma continuo a sonhar, a imaginar. Como um jogador compulsivo apost0 até mesmo a ultima ficha, o risco maior, o arriscar-se de fato ... se for fazer merda, faça merda grande e não pequena ... eu pago pra ver! Sou teimoso, sou tinhoso, sou apenas um esboço ... um osso roído com prazer, me de a perna e tomarás um mordida ... via sem saída, que nada, apenas aqui um dia foi uma avenida, carros, pessoas e outras coisas ... caminham ... correm ... estáticas ficam ... esticam o tempo como se ele fosse apenas uma tira, uma linha, uma linha de tempo demarcando os atos e os abstractos ... sonhos ... abstractos sonhos ... abstracto sonho ... abstracto me descomponho e novamente recomponho, pondo os pingos nos as, indo de encontro ao meu sonho ... eu tenho um sonho! Eu tenho um sonho!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Urubu

Quarto com janela para o céu, bom pelo menos para um pedaço dele ... uma janela para o céu, hoje o céu estava magnificamente lindo, azul, bem azul ... me deu vontade de voar,como um pássaro voar pelo azul, voar pelo céu ... podia até mesmo ser um urubu, não sei porque lembrei de Manaus e olha que tenho coisas bem melhores pra lembrar de Manaus ... mas o urubu ... voando ... perfeito, um voo sereno, aproveitando as correntes e temperatura do ar ... planando ... parece curtindo; queria ser um urubu! Sim, um urubu! Poder voar assim ... mas este voar tem seu preço: a carniça, o lixo, a sujeira; será que tudo nas vidas possuem um valor, possue um odor ... fedor? Não sei, mas gostaria que houvesse algo que se pudesse viver, ou sentir, ou pensar que não fosse valorado ... me de ai uns trocados ... uns bocados ... a fatia da pizza, pode ser o pedaço mais minguado, ou um filet de linguado, um bom vinho e os pés dentro da água ... me amarra, me amarra que agora voei, flutuei num sonho tolo, me enganei numa tosca lenda, me engasguei com uma pluma ... que pena ... pena ... pena de urubu ... um urubu a voar pelos céus, planando na sua ironia ... ou será minha?

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Um cheiro!

Atraiz da moitta ... não! Moitta não, arbusto ... robusto arbusto que me faz levitar, quase mesmo voar por um céu de palavras, por nuvens de frases ... ditas ... não ditas ... não finjas que não é com voce, não digas que não foi por querer ... ah o querer ... me faz tolo, me faz de bobo a rodopiar, um pião rodando em um órbita em desalinho ... camisa de linho, amassada, amarrotada ... camisa de linho ... em uma mala jogada, mais um viagem, mais um cidade ... prédios que me olham, janelas que me enxergam, vidraças que se movem, abrindo, fechando ... vidraças. Que graça, olha a massa se rebelando contra a própria massa ... um bolo, uma torta ... toh cum fome ... quero comer, me saciar a vontade, me deliciar em uma tenra tarde ... vontade ... vontade de te ver, te olhar, abraçar ... um cheiro!

domingo, 14 de junho de 2009

Chiclet.

A língua portuguesa, como é nítido não dou a mínima pra nossa língua mãe, ainda mais depois desta reforma tosca que fizeram; se eu já não entendia muito, agora então .... vou lá eu saber onde se colocam ou deixam de colocar acentos? Logo eu que não me sento! Não, não vou escrever sobre nenhuma regra além das que percebo na rua, na avenida ... a linguagem minha, tua, nossa; afinal enlouquecer tem os seus benefícios, me toca escolher a forma que algumas coisas podem ser ... viver, te ver ... enxergar nada mais é que uma forma cíclica de viajar, afinal imagens nada mais são que os retratos tirados, filmes não revelados ... um alvo ... um alvo nas costas pintado, quem atira a primeira bala? Quem sabe um chiclet?

Me divirto!

Ostra! Ostra! Ostra! Olha a ostra! Vai querer? Não,não quero ostra e nem camarão; não quero não! Praia vazia, meio vadia, um dia de domingo, um algo de sol, papo a toa ... na boa! Ouça o mar em seus contornos e cores, veja a água que estoura nua nas pedras e areia ... pedras de areia ... pedras e areia ... o vento surge no horizonte e deixa tudo mais fresco, o abafado se foi, apenas uma brisa mais forte, um vento a soprar na manha, na tarde e a noitinha ... clima bão dimais! Calor quando se precisa e um certo frio em dose que se necessita, nada mais, nada menos ... mas a água, a água está fria, sim fria, não igual seria mais a baixo, mas fria para os padrões daqui, deixa eu explicar melhor: se voce estiver lá pelo litoral norte de SP durante o verão, aquela água mais quente que voce encontra é ainda fria com relação a água fria daqui .... nooooooooooooooossaa! Viajei! Mas é isso, um clima propicio, um ano, um inicio, um vicio, um misto de aconchego e solidão ... de olhos presos na vastidão do horizonte, ali defronte aonde perdemos os sonhos e alcançamos os planos, lançamos ancora ou zarpamos ... canoa! Voa! Voar pelos cantos e pelos recantos ... reconcavos ... me vou apenas caminhando, pensando, vendo, perdendo, ganhando ... não, apenas caminhando, apenas andando ... " um passo a frente e voce já não está mais no mesmo lugar " ... um passo, outro passo ... passo a vez a um outro competidor, passo a mente à limpo e me divirto ... Me divirto!

Manha de domingo!

o sol alumiou,
azul o céu se torna mais nítido,
mais intimo,
mais infinito!
um grito,
grito sozinho a quem me der ouvidos,
grunido gutural,
estátua de granito,
passos lentos, espaços de ventos,
um momento,
me de um momento,
apenas um momento.
lento,
lentamente meus olhos percorrem os ambientes,
sem lentes,
sem dentes,
sem sempres!
composição nada musical que invade meus ouvidos,
entorpece meus instintos,
envaidece meu narcisismo,
que abismo que nada,
depois do horizonte existe um lugar,
meu lugar,
meu luar,
meu sonhar,
apenas uma manha de domingo!

Ar.

Ah .... loucura! Insana criatura a misturar pensamentos, imagens, vontades e mensagens, misturando tudo em uma massa umida, em um enorme caldeirão ... caldeirão de bruxo ... cadeirão de luxo ... cadeião de insultos. Teu busto agora aflorou em minha mente, fartos, macios, convidativos ... tuas pernas caminham porém em direção oposta, que bosta! Uma aposta! A porta se abre e nada há depois dela ... olhos que me olham, que belos olhos, que belos olhares, que belos! Elos de um mundo, um mundo misturado no caldeirão do bruxo, pensamentos que não se perdem, emergem; imagens que não são tiradas, focalizadas; vontades materializadas em um tarde chuvosa, me abraça; mensagens enviadas pelas vias mais engraçadas, piadas! Passo a te admirar mesmo não estando presente, novamente os seios, os pelos ... desejos ... desejos e mais desejos ... navegar por entre a pele esguia, pêssego em forma de menina, Deusa mulher que me alucina ... me ensina a navegar por este mar, me ensina a nadar neste mar, teu mar ... bravio, inquieto ... teu mar! Ar, novamente o ar, que respiro, que anseio em respirar, que me faz levitar ... sonhar ... ar ... ar ... ar!

sábado, 13 de junho de 2009

Palavria!

O Deus HA sorriu! Em um dia nublado o Deus HA sorriu, numa barraca lá pelos lados do Acaiaca, o Deus HA sorriu! Um sorisso sinistro, macabro, explicito! Divago por entre os sonhos mais improváveis, paupaveis ... perplexsos, esbossos de gente a se acumular na areia nada quente, me mostre os seus dentes, seus entes ... mentes enquanto olgas as ondas vibrantes, sonhos distantes que me fazem frente ... um pente ... um pente pra meu cabelo pentear, ornar a mente com um vasto enfeite ... afinal dentro dela nada existe, nada há! Alérm de existir uma palavra totalmente mal escrita neste texto, gritante, hilariante, mesmo dantes ... antes que eu me esqueça sigamos a diante!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Musas!

Estava olhando as coisas que escrevi aqui, tem algumas que eu acho bem estranhas, mas já que estão escritas não vou ser eu que vou apagar; umas outras, bom, na verdade eu gosto de algumas, não vou dizer quais porque é coisa minha, mas eu gosto! Percebi que é por isso que recomecei a escrever,a jogar as bobagens dos meus dias em um manuscrito eletronico, um ponto apenas na enorme cadeia de informações de uma rede ... peixes arrebatados da agua ... pescas aquilo que mais gosta ... pode ser uma bosta! Que piada mas medíocre! Não me perdoo por essa ... que merda! Herdas a terra, o prédio, o dinheiro ... a matéria ... inerte matéria que guia nossos passos, aço de alta resistência, densa ... pensa, pensas que pensa! Penas de uma ave a enfeitar um adorno de festas, contorno de uma deusa, uma musa ... o que usas? Luvas? Lupas? Ou apenas chupa uvas ... uvas geladas descendo goela abaixo, frutas maduras, escuras ... frutas ... doces frutas que inundam meu paladar, meu tocar, meu cheirar ... musas!

Quadro.

Tem momentos que a criatividade não aparece,a mente parece estar lenta, sonolenta, opaca de pensamentos, não sei bem opaca, talvez translúcida ... mente translúcida! Astucia, minúcias, núpcias ... ias e eu vinhas ... linhas que dividem as ideias, artérias que pulsam o sangue, o ar que se comprime nos pulmões ... respiração ... circulação ... movimentos lentos e ao mesmo tempo intensos, imensos motores a circular por um planeta, imersos mergulhadores sem mascaras ou tanques, mergulho preciso nos mares, nos ares ... tudo foi pelos mares. Homenagem! Que nos faz nestes momentos perder os pensamentos, que nos faz neste momento esquecer os momentos ... pensar, esquecer, perder ... momentos ... instantes que não voltam no tempo, sem retorno se perdem se não os mantemos acessos, presos aos nossos olhos mesmos que não consigamos ve-los. Ahhh, se eu apenas fosse uma pintura, um quadro dependurado em uma parede, quem sabe assim pudesse vislumbrar as pessoas, olha-las em sua forma mais espontânea, mais instantânea ... sim ... elas estaria tão afoitas em olhar para o quadro, que baixariam a guarda, deixariam transparecer quais as suas fraquezas, suas certezas, suas belezas; se mostrariam sem dúvida em uma forma mais simples, mais humana ... mesmo uma careta .... um bocejo ... um lampejo! Um beijo! Desejos!!!!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Bobagens!!!!

Uma cabana na beira do mar, eh! Ai eu ainda vou morar, pode apostar! Pode contar com esta fase, vou ver as noites e o luar, vou ver o amanhecer e o brilho do sol nas águas do mar ... novamente o mar, água nada doce! Os instintos se voltam para as origens primarias, o sangue flui pelas veias com força, mas sem direção ... opção, um montão de coisas que nos aflige, que nos limita, uma vida, apenas uma vida, quem sabe em outras a diferença de fez presente ... o mar, o lar, o vagar, o ar ... ar que respiro, ar que me sustenta; me sustenta no ar! Cortei as amarras do barco, deixei-os a solta no fluir da correnteza, as chamas consumindo a matéria ... agora não tem mais volta, ou descubro a fonte da juventude ou desapareço nas selvas, na verdade na relva, na relva do parque, na relva rasteira, na relva da esquina ... uma quina de porta e meu dedão estourei, ai como doeu! Meu dedão, na verdade dedinho ... quebrei! Ai como doeu! Agora esta melhor, meio vermelho, mas bem melhor, pior, bem pior é fato que não me acostumo mais a usar sapato, parece piada, mas é sério; calça então, da vontade de gargalhar. As mudanças são de fato necessárias, diárias, horárias ... quanta bobagem escrevo! Bobagens jogadas em mundo digital, pra quem quiser ver, pra quem quiser divulgar ... divagar por meio à bobagens, mensagens, verdades, mentiras ... nada mais que bobagens!