quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Me da um tempo!

O mês de janeiro já foi, caramba! Que tempo é este que voa, transbordando a borda do próprio tempo, como as chuvas que não dão um tempo ... Água ... Apressado tempo, prefiro mais lento, assim não devagar mas um pouco mais tempo, o tempo que me lembro havia tempo para se olhar o dia que nascia, a noite próxima que vinha, o sol, as estrelas, nuvens e a lua ... Tempo que se tinha de sentir as forças da natureza, certeza ... Me da um tempo!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Ei Voce!

Ei Voce! Voce, que não me sai da cabeça; olha que tento, tento mesmo tirar ... mas não dá, espero que voce seja mais forte que eu, eu aqui perdido nas densas ilusões, sonhos e mesmo delirios. Queria deslizar por tua vida, queria desfrutar de tua simplicidade, clareza ... ternura. Nada pura, nada imunda, apenas crua ... nua, garota nua. Me perco em tuas suaves curvas, me esqueço das horas e do tempo! (inacabado)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

E agora!

E agora me delicio nos contornos de teu corpo,
fêmea,
mulher,
menina ...
Seios não grandes,
ideais para um abocanhar preciso,
um deslizar pela textura,
pelos bicos ...
Sou animal,
uma fera,
um instinto ...
Que percorre teu corpo de maneira lenta,
sedenta ...
Busca,
procura pelo prazer,
gemido,
alívio;
e agora me delicio!

Mulheres

Ah, as mulheres!
Seres cheios de curvas,
nuances,
reentrâncias ...
Divino ...
Demôniaco ...
Ambos os sintomas, ambos ...
Natureza estranha e ao mesmo espaço,
pele branca como a neve
convida os passeios de maos ansiosas,
textura,
cheiro,
pelos ...
Tes negra como o cacau ...
Energia,
suor,
alegria
... Mulheres nem sempre previsíveis,
bem sempre menos óbvias ...
Mulheres!

Fugiu!

Fugiu!
Fugiu-me a esfera da mente,
fingiu-me as bordas da loucura ...
Pura ...
Loucura, pura?
Para!
Escuta as vozes que te falam,
ouve as palavras sussuradas ao pé do ouvido,
acredito mas duvido,
sou todo ouvidos e isso nem te digo,
nem mesmo ligo ...
Umbigo, do mundo,
do ser,
do viver ...
Umbigo,
doisbigo,
tresbigo!