sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Crua

In-sen-sa-to! Meus retratos em preto e branco ... em branco em preto; retalhos de passados, colcha de atos ... impensados, imprensados, estados e espíritos ... momentos suaves, tormentas incomensuraveis ... palpáveis ... palatáveis ... sentidos que afloram em segundos, minutos, horas ... mundos criados nas intempéries mentais ... sais minerais ... sai satanás ... às na manga no jogo marcado, mercado onde compramos de quase tudo, de tudo um pouco ... me veja uma água de coco, bem gelada! Sede! Rede pra dormir la siesta, pra pescar o peixe, pra caçar foguetes ... verbetes ... silabas ... palavras ... ditas, não ditas ... não mintas pra si mesmo, não mintas a esmo, não mintas mesmo ... mentira e verdade, nada é de fato a realidade ... minha, sua, nossa ... tosca vaidade ... idade em que já não se pensa mais em riquezas, não se pensa mais em bobeiras ... somente ficar a beira da água, olhando longe, pensando distante, querer gigante ... se expande, se avoluma, se curva diante da beleza do universo ... escultura ... és cultura ... pura ... nua ... crua ...

Nenhum comentário:

Postar um comentário