Sou ... inexato, abstrato, inato ... um pato em um stand de tiro, um alvo no instante do espirro ... me atiro de cabeça no mais profundo dos abismos somente pra ver o fundo, somente pra enxergar meus testículos. Místico, nem um pouco! Físico, que nem um louco! Mítico, me faço de tolo!
Um pouco de teu sorisso me faria escalar o mais alto pico, encarar os desafios da libido e do ser; sentidos, cheiros, sussuros ao pé do ouvido ... meu eu navegando pelo teu querer, meus olhos presos na tua silhueta esguia, nos teus pés, nos teus olhos ... umbigo.
Louco! Misturo formulas químicas em meu organismo combalido, vencido todo dia o prazo de validade, vitalidade que ainda aflora no sonhar e no amar, um mar de ambiguidades no qual navego somente por ter vontade ... à vontade pulo nesta água límpida e de braçada em braçada me afasto de ti, de mim, da margem.
Um tolo, simplesmente um tolo a explorar os meus mitos, meus signos, meus símbolos ... aquilo em que acredito, um grito! Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
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