segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sem essa!

O quão paciente ser? Nem doença acho que tenho, bom si tenho pelo menos não sei ... não sei ser paciente, não sei ser eloqüente, não sei ser gente ... uma sombra, caricatura, criatura, que não atura, que não te empurra no abismo, que não te chuta o saco ou melhor os testículos, versículos que não li, temas que não estudei, lugares que ainda não morei ... viverei? Ou serei apenas pó, dó, só? Espectro nada encantado, apenas encanado, meio enganado, um tanto quanto bestificado ... pontilhado, siga o pontilhado e veja que figura surge, veja que desenho tenhas: belas tetas, esferas perfeitas, matérias e bobeiras; de pé na soleira, de pé na estrada, de barro na barra da calça ... um bairro no meio do nada, simples, pobre e nada bucólico, nada solido, se vem um vento leva tudo, até mesmo as pessoas mudas, nuas! Mas são eleitores e num ano de graças a democracia, todos valem algo, todos sabem algo, todos mentem pra caraio ... orvaio na noite, um vaio na frente, um trago mais ardente, um beijo mais caliente, um toque mais indescente ... um suspiro ... um gemido ... louco, como um louco deslizo por teus poros, seios, corpo afora ... sedento sugo... faminto mordo ... mas que é isso? Que palavras são estas? Que texto é este? Não era bem isso queria dizer, não era? Bem na verdade algo de verídico, sim palavras, muitas palavras que serão repetidas no texto que se avizinha, vem ai devagarinho, feito sem pressa, sem essa!

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