quinta-feira, 20 de maio de 2010

Amanha!

Retrato, não! Não me retrato, quem sabe? Palavra antiga, não mais em uso, agora é foto ou sei lá que termo usam. Instantâneo de tempo, espaço, momento ... pseudo movimento ... apenas tempo, espaço e momento, fragmento. Ento, entro no mundo estranho dos pensamentos, que distantes, se perdem como uma troça pelas ladeiras, sobe, desce, sobe novamente e desce na sub seqüente. Agora o ente, entre partes e tudo, ou melhor tudos ... os estudos seguem o ritmo de sempre, no cotidiano, na rotina, no rolar da vida por momentos ainda não vividos, indefinidos, indecisos, imprecisos ... isos, modismos que afloram de dia, sentidos que defloram na noite ... açoites que nos sacodem a manhã fria ... inverno ... não gosto do inverno, frio, pálido, sombrio ... apenas rotações da esfera ... apenas conotações em uma sala de espera, me espera ai, no bar da esquina ... quisera fosse no quatro cantos ... na encruzilhada existem tantas vias, me digas qual caminho escolherias? Me conte por quais vias se precipitaria? Trilhas? Ah! As trilhas, tão íngremes, tão escorregadias, tão distante nos levaria. Velharia encostada a um canto, quem diria: torne-se parte ou aparte, tanto faz apenas diga olá para um novo dia, uma manha mesmo que fria e sem graça, mas uma manha, quem sabe a sua manha ... amanha!!

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