sexta-feira, 18 de junho de 2010

Mais!

São três as coisas que devemos considerar enquanto seres pensantes: vida e morte, com toda a sua temporalidade, variabilidade e instabilidade; os amores que podem ser considerados como um combustível do viver; e finalmente a nossa sanidade psico-social. Como um jogo de computador, destes ralos, tipo paciência, jogamos cartas com nós mesmos, criamos castelos com os ases e as damas, um mundo a parte, uma arte, novamente me vou referir a Marte, mas na realidade prefiro Venus e mais ainda a Terra ... mãe de todos em distinção, avó de muitos por obrigação ... petróleo, venenos e lixões, muitas formas, muitos odores trocados pelas matas, pelas flores, pelo perfumes que sinto a morder tua pele fina, que textura! Me atiro a loucura de sonhar, imaginar, representar que em teu corpo estou a navegar, todos os centímetros, todos os cantinhos, todos os carinhos ... um pouco aqui ... um pouco acolá ... navegar é preciso, viver não é preciso, pensava eu que esta frase tinha outro significado, mas, uma menina me ensinou, quase tudo que eu sei. Até mesmos que estas ultimas frases mais parecem saídas de um musica, uma letra, uma melodia e a vida segue imprecisa como naus em busca de uma terra prometida, como os maus em busca de jugulares distraídas ... uma pequena mordida, queria mais, muito mais!

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