sexta-feira, 18 de junho de 2010

Tarde

Tarde, de sol e frio, inverno ... inferno de frio a gelar meus pés, a bola nos pés, mais um jogo, mas um partido, more one game; de um lado verdes, do outro azuis, e a bola não entra, belo chute, belo fora, bolas foras ... bola agora tem nome, mas na verdade não lembro qual ... que maus ... etc e tal! Quintal, lá trás no quintal o sol bate morno na parede, na parede da planta, na parede que tem a planta que quero arrumar, na realidade amarrar ... na parede, quem sabe uma rede, uma net. Do nada lembrei que minha TV não tem tela plana, não é de plasma nem LCD, apenas TV, que pouco se vê e menos ainda se ouve, também pequena pois a grande já pifou ... pirou, com uma pirueta fez graça, deu risada, na verdade gargalhada das coisas, das pessoas, do próprio rosto ... face barbada, talhada nos tempos nada infinitos, tramada mais uma fase, mais um dia, dia a dia, noite a noite ... lançada mais um jornada ... paulada na lata, pancada na cara; me fala: como são as coisas, as pessoas, como anda a partida; um gol! Agora os verdes tem um e os azuis nenhum ... estranho este universo de uma copa, países, culturas, gente que se encontra, vindo de várias partes, ocupando construções monumentais, espaços colossais, modernidade e tecnologia nascida em meio a pobreza e rixas tribais ... penalidade máxima! Penalti marcado a favor dos verdes ... humm, taco, burritos e margaritas e tequilas para comemorar mais um gol ... festa, alegria bem próxima das vaias e olhares vazios, e o povo pula, grita, vai às alturas e a FIFA fatura!

Nenhum comentário:

Postar um comentário