escrever ... o escrever é sem dúvida um dos meus vícios, algo meio visceral, gutural, orbital. vou assim sendo impelido a escrever; um verso aqui, um texto ali, um bilhete, rascunho, lembrete; lembre: de algo que tenhas esquecido, de um ser querido, um lugar preferido ... lembre, de abrir as janelas, portas e tramelas, deixe a vida fluir, sem mais, apenas fluir, apenas seguir o fluxo, curvar e ir em frente ... atrás vem gente ... vem sim, se espremendo, se combatendo, se enganando ... ritmo e cotidiano ... sagrado e mundano ... urbano, rural, cigano; até da frança vão me expulsando, pondo pra fora, enxotando. parece até idade média, somente espero que não cacem as bruxas, estas eu gosto, são astutas, espertas, malucas, são bruxas. Me pergunto: o que escrever tem a ver com bruxas? o mais óbvio, nada! marmelada! pessegada, goiabada ... que mancada, agora estou a pensar em doces, daqui a pouco quem sabe? um queijinho? que nada um beijinho, na face, no queixo, nos lábios ... um beijo, um queijo ... face, queixo, lábios ... outro beijo ...
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