sábado, 4 de setembro de 2010

sempre e agora

ritmo ...
o ritmo influi,
flui pelos poros,
pelos,
nervos ...
nervoso sigo,
talvez seja algo que tenha dito,
um rito,
um grito ...
maldito!
Tenho dito,
que meus olhos enxergam,
veem os obstáculos mais obvios,
visualizam apenas o ululante ...
distante ...
distante vou nesta nave sem forma,
nesta forma,
humana,
mundana,
cigana.
Me faz falta o caminhar,
pela estrada sem destino,
pela vida sem sorriso ...
teu sorriso,
pleno,
avido,
atrevido ...
teu sorriso,
teu brilho ...
estou de quatro,
fico feito um asno,
quando penso em teus delírios,
sussuros,
gemidos ...
sou escravo,
teu escravo ...
senhora,
sinhá,
sou teu sempre e agora.

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