terça-feira, 5 de maio de 2009

Respeito.

Respeito ... tudo o que nós seres humanos queremos é respeito! Não adiantam fórmulas muito bem compostas de estratégia e lógica a nos envolver no dia a dia, estudos, crises, gripes ... fome que se espalha silenciosa por um mundo submerso, um mundo igualmente silencioso que se esgueira no entardecer e na noite, catando umas coisas, roubando outras, vendendo algumas ... à margem, beira da riqueza absoluta. Talvez os antigos navegantes, os invasores destas terras, estivessem certos em um ponto: o mundo acaba depois do horizonte, quem sabe ali no horizonte, até onde nossos olhos podem enxergar, exista um abismo; um grotão de águas turbulentas que engole as pessoas de uma forma simplista, na verdade sem forma, disforme como nossa própria sociedade. Nos tornamos a cada movimento do relógio mas automatos ... movimentos pensados, olhares disciplinados, palavras repetidas, pensamentos digitais; no futuro, não serão necessáriosrobôs ou andróides pois eles já estão sendo criados agora; afinal para que investir uma quantidade inimaginável de dinheiro em algo que pode ser conseguido de forma bem mais economica? Dois aspectos do mundo silencioso que nos cerca, a fome e a transformação cotidiana; duas coisas aparentemente opostas, mas que na verdade são frutos de um mesmo arbusto; um complemento do outro, o outro o parasita de um ... simbiótica, enigmática, esférica, como a terra a flutuar pelo vazio espaço ...................

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