quarta-feira, 4 de agosto de 2010

calça apertadinha

Medo, finjo que sinto medo,
medonho,
medonho medo,
que não me conte os teus segredos,
que omita,
não diga.
Deixe de dizer o que realmente importa,
omita tolos desejos,
não diga,
que não avisei,
porque eu não lembrarei,
esquecerei.
digo hoje o que amanha não será mais verdade,
mais de verdade,
veracidade.
Vocifero palavras sem nexo,
olho sedento para o teu sexo,
mulher ... menina,
bunda redondinha
a mostra na calça apertadinha,
e nessa tardinha,
olhei teu corpo,
quase ficando louco,
maluco,
possuido.
E foi,
foi assim aquela bunda exprimida na calça esquia,
eu olho como quem espia,
vigia os movimentos sedentos
da calça apertadinha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário