terça-feira, 24 de agosto de 2010

todo ouvidos

vejo olhos, teus olhos; me vem um sossego, lampejo, desejo ... olha que escrevo, escrevo sim tudo aqui neste local ... virtual, deixo tudo registrado, falado, explicado ... blá, blá, blá ... há, há, há ... faz me rir, chorar, contar a dez, mil, dez mil; dez mil asas pra me fazer voar, dez mil mentes para eu poder pensar, como uma rede ... computadores, todos pensando, a mesma coisa ao mesmo tempo, um mesmo tempo de mesmice, crendices, chatices. somente deixo os fluidos rolarem, os neurônios estourarem, testimonios ... atônitos, anônimos, jupterianos, ops, errei! ao certo seriam venuzianos, não, marcianos, seres de mundos distantes, seres mutantes, errantes, inexistentes; viajei de nave, nave interestelar pra nenhum lugar, havia apenas o vazio, vácuo, frio. quero não! prefiro praia, sol e água; coisas, quem sabe manias ... nem imaginas, mas, quem sabe adivinhas, descobre, revelas; quem sabe! eu que não sei, como sempre não sei, sabe por que? porque não te perguntar de tua vida, não por desinteresse, mas sim por ironia, pois afinal se queres, que me diga, sou todo ouvidos.

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