segunda-feira, 2 de agosto de 2010

carta

Aqui enviando e-mails,
Meio que sem destino,
Meio que no vazio,
Destinatário indefinido.
Lembro ainda do tempo das cartas,
Escrever,
Se possível reler,
Envelopar,
Selar e
Enviar!
Simples não?
Simples sim!
Agora ficou mais simples:
Digitar,
Solicitar correção ortográfica,
E ... send!
Já foi,
Não tem envelope,
Não tem selo,
Talvez no final tenha um beijo,
Um abraço,
Um até breve;
Igual que antes,
Mais rápido,
Mais ágil
Mais instante.
Não sinto falta das cartas,
Escrever fazia doer o dedo,
E olha que escrevia,
Quase uma carta por dia,
Um bilhete,
Um lembrete,
Um oi distante.
Lá vai mais uma caneta,
Mais uma folha,
Mais um monte de coisas.
Como uma carta,
Posto estes versos na net,
Envio estes inversos na rede,
Quem sabe você leia,
Quem sabe não,
Mas as palavras ficam ai,
Navegando em um meio quase infinito.
Um até breve!
Um abraço!
Um beijo!
Chegou o fim carta,
Agora não digo mais nada!

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