segunda-feira, 22 de junho de 2009
Cidade!
Ah, os pequenos momentos da vida, os traços que deixamos marcados em um papel qualquer ... escritos ... descritos ... cheios de signos. Ah, os pequenos momentos, como podem representar tanto em um transcurso de tempo tão distinto, talvez o instinto, esse nosso amigo que de certa forma nos diz o que fazer, esse nosso amigo que com suas regras tortas desfila por entre as gentes, tramita feito imagem, feito uma paisagem. Idade, qual a nossa idade, em que momento ... não ... em qual dos tantos momentos iniciamos a contagem regressiva ... passiva .... vai passando ... vai levando ... os anos, os signos, as paisagens e as imagens ... passando ... levando ... passos marcados na areia, lágrimas roladas no mar ... riso à toa na tarde que se vai molhando de chuva ... uma forte chuva lavando a rua, que agora nua se exibe feito dama noturna ... dona da rua. Sempre fui da rua escura, andava horas a fio por caminhos, becos e parquinhos ... diversão sem razão, apenas caminhando sem rumo pelas artérias de uma cidade ... grande cidade ... meu ninho ... lugar de exodos e desafios ... lugar de medos e calafrios ... pedra cinzenta, fumaça cinzenta ... Cidade!
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