segunda-feira, 15 de junho de 2009

Um cheiro!

Atraiz da moitta ... não! Moitta não, arbusto ... robusto arbusto que me faz levitar, quase mesmo voar por um céu de palavras, por nuvens de frases ... ditas ... não ditas ... não finjas que não é com voce, não digas que não foi por querer ... ah o querer ... me faz tolo, me faz de bobo a rodopiar, um pião rodando em um órbita em desalinho ... camisa de linho, amassada, amarrotada ... camisa de linho ... em uma mala jogada, mais um viagem, mais um cidade ... prédios que me olham, janelas que me enxergam, vidraças que se movem, abrindo, fechando ... vidraças. Que graça, olha a massa se rebelando contra a própria massa ... um bolo, uma torta ... toh cum fome ... quero comer, me saciar a vontade, me deliciar em uma tenra tarde ... vontade ... vontade de te ver, te olhar, abraçar ... um cheiro!

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