sexta-feira, 19 de junho de 2009

Sonho!

Os sonhos ... ah, os sonhos! Tão plenos, tão serenos, tão terrenos! Os sonhos, assim como a água da chuva escorrem pelos bueiros e canais, se vão! Esvaem por caminhos finitos, ladrilhos pintados por mãos indecisas, lascivas ... ativas. Eu tive um sonho, sim, eu tive um sonho; sonhei que era possível driblar os destino, fugir da mesmice que assola nossas vidas, da esquizitice que banha nossas labutas ... batutas de um tambor ... batendo .... batendo ... som grave que chega aos ouvidos destoando os nossos olhos e demais sentidos ... eu tive um sonho! Mas, um tigre não perde suas listras e desta forma continuo a sonhar, a imaginar. Como um jogador compulsivo apost0 até mesmo a ultima ficha, o risco maior, o arriscar-se de fato ... se for fazer merda, faça merda grande e não pequena ... eu pago pra ver! Sou teimoso, sou tinhoso, sou apenas um esboço ... um osso roído com prazer, me de a perna e tomarás um mordida ... via sem saída, que nada, apenas aqui um dia foi uma avenida, carros, pessoas e outras coisas ... caminham ... correm ... estáticas ficam ... esticam o tempo como se ele fosse apenas uma tira, uma linha, uma linha de tempo demarcando os atos e os abstractos ... sonhos ... abstractos sonhos ... abstracto sonho ... abstracto me descomponho e novamente recomponho, pondo os pingos nos as, indo de encontro ao meu sonho ... eu tenho um sonho! Eu tenho um sonho!

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