sexta-feira, 31 de julho de 2009

barba ruiva

Deixei barba! É, acho que deixei barba, mas não pensem que é uma barba barba é na verdade algo que me foi possível devido aos meus pelos faciais ... cabelo estranho: branco, castanho, loiro e até ruivo ... branco, já é idade batendo a porta ... castanho, o digamos original ... loiro, não sei da onde ... ruivo, nem faço ideia ... mescla de povos e de gentes, genes ... mistura de culturas e de razões, tradições ... contradições ... extradições ... expedições que vagaram o mundo, navegaram na madeira por "mares nunca dantes navegados" ... legado transferido de pai para filho e de mãe para filha desde a muito, navegar pelos mares do desconhecido, ir descobrindo, ir domando, ir tomando conta ... conhecimento e poder, os dois maiores desafios da humanidade, como vencer estes desejos gigantes, como deixar de buscar e adquirir o saber, como não utilizar o saber para obter o poder ... o poder, na verdade o poder podia se extinguir, sim, deixar de existir ... imaginemo-nos em uma comunidade sem autoridades, como seria poder não ter poder ... sustentabilidade ... sustenta a tua habilidade ... suspende a tua verdade! Quem me fez grão, não sabe que da terra um grão vira semente, vira árvore, vira gente ... vertente das mais variadas ideias, diversificadas correntes ... mentes visivelmente desiguais debatendo questões universais, me digam: e se em hipótese, remota, mas uma hipótese; se os genes transferissem algo mais além da matéria, como seria esta história? Como seria esta memoria? E agora, qual trajetória?

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Sorrindo

Instinto, me deixo agora guiar pelo instinto, nada mais apenas insisto ... instinto, não vá me falhar meu instinto ... não vá me falhar ... não venha me falar que são tolos meus escritos pois isso já sei, sei e persisto, o que que é que tem? Não consigo mais guarda-los em meu ser, precisam sair, precisam existir ... sem forma ... sem conteúdo ... sem verdades ... sem mentiras ... tiras de quadrinhos, piadas, pilhérias ... ideias ... quem me dera ser uma ideia, viver assim num relance de luz, crescer assim como uma criança ... florescer na juventude ... labutar de adulto e o enlouquecer do inicio da decadência ... desaparecer não tão velho ... elos da corrente da vida. Saber, saber que os tempos caminham a seu tempo e somos nós, os humanos que estamos em um compasso acelerado, sobrepondo os dias, trocando as noites ... esquecendo das tardinhas, das manhas de sol e noites de lua ... esquecendo de olhar para as coisas e procurar entende-las, vislumbrar as coisas e sentir suas energias ... vagar sem destino ... sorrindo!

o texto perdido, ou pelo menos parte dele.

Toh de muda! Coisas mudam, pessoas mudam, plantas mudam ... "mudo uma planta de lugar" ... ouço uma canção no rádio, não sei quem canta, não sei a melodia, não sei a letra ... melodia que encanta, toma forma, se faz distante, dissipando-se pelo ar ... flutuar ... partícula ... infinita ... levitando. Cigano ... sangue cigano, devo ter parte em algum canto ... andando ... sempre em frente, não me enganando, sou falho, sou fauno ... mundano ... sem planos, anos e mais anos perdidos em equacionar as coisas, tratar que funcionassem, mesmo da forma que aconteciam ... ilhas ... de trabalho ... dias ... nada ensolarados ... enclausurados ... não sou pássaro ... não sou fera ... preciso de ar ... de fogo ... de água e de terra ... face talhada pelo passar dos anos, mãos calejadas de teclar, língua cansada de falar bravatas ... gravatas, essas já foram faz tempo, agora não se usa mais, tanto faz! Ahhh mundo corporativo, és cansativo ... exaustivo, prefiro as batalhas nítidas, me encantam as guerras sem vitimas.

queremos

Apenas um lugar, outro lugar, outro e outro ... torto sigo pelos caminhos ... instintos ... vinho tinto tomado em uma noite fria ... alegria ... festa à Baco ... tinge tua roupa com as cores da uva ... fruta ... novamente fruta, novamente as escolhas são mútuas ... multas ... insultas as normas e por isso não podes deter benesses ... ter poder ... querer crer ... no creo! Danço uma música antiga, cantiga que invade o ar, se propaga pelo lugar ... MP3 pirata ... oh! que mancada, manquei na hora perdida ... mas cantei nos minutos de vida, me conceda esta dança, me permita mover-me na bruma ... espuma de águas calientes ... ondas de líquidos bravios ... nossas naves navegam pelos oceanos mentais na busca por algo que não sabemos, mas queremos!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Texto perdido

Perdi um texto ... um texto inteiro, não acredito, net de merda, vou voltar a escrever a mão! Caneta, papel e armário, não; deixa assim. Então deixo aqui uma homenagem ao texto perdido, se algum dia eu conseguir lembrar dele ... eu escrevo, ou eu posto, bacana ? Toh postando agora, nesse instante ... interessante o espaço tempo agora já meio que se tornou pequeno, pedaço de algo, não vou falar fragmento senão pega mal, a flutuar pelo ar ... respirar ... inspirar ... tão rápido assim eu chego até ai, quase um piscar ... um olhar que se propaga no tempo, no espaço ... conectado tantos mundos, seres e pensamentos ... divagando por todos os possíveis desdobramentos.

Me de outra fruta!!!!

Meu espírito não tem cor,
não tem sabor;
translúcido,
inodoro,
sem sabor ...
me espreguiço na manha sonolenta,
me estico rumo a um mundo que se desdobra,
se descortina em minha frente,
em minha mente ...
carente mente que busca respostas e perguntas,
recusa normas e condutas ...
morda esta fruta ela me disse;
comi até o caroço ...
sem essa moço, sem essa moça ...
nem Eva, nem Adão explicam porque tanto escondem a razão ...
vazão de ideias,
de besteiras ...
palavrões ...
palavras vão, palavras vem
ir e vir,
do zero partir,
ao zero chegar ...
zerar o placar em meio ao jogo,
reiniciar a partida ...
restart ...
me de outra fruta,
me de outra fruta,
maça não!
quem sabe um melão,
um maracujá,
graviola,
cupuaçu ...
sabores que afloram,
sentidos que defloram ...
Paraíso ...
somente um bairro de São Paulo ...
para com isso,
deixa disso,
cisco ...
no olho,
cisto ...
no corpo,
Insisto ...

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Isso

Vinha eu, pela orla andando ... sorrindo pro vento ... absorto em meus pensamentos, bobos, tolos, toscos ... ocos! Momento de lazer mental, pensar somente besteira, perece até que corpo se isenta ... bala de menta ... ardida ... refresca ... ilumina ...
Vida
estranha vida
bandida vida
Lida
Lida com a vida
Viva
Viva com a vida
Atrevida
Arte e vida
vida é arte
parte de nós mesmos
meio de tudo isso
e eu com isso
omisso
intromisso
isso
Apenas uma andada pela orla
de Venus
de Marte
de Saturno
e Plutão

Bem & Mal, num faz mal!

Mente opaca que acorda ... desperta de um sono profundo estalando como cascas de uma árvore ... visões de loucura e brancura ... doçura ... açúcar, que adoça o café, que ameniza o limão, que engorda de montão ... que coisa, como dizem: tudo o que é bom engorda ou faz mal ... num faz mal, neh? Bem e mal? Que balela ... que baleia ... que ladeira, descendo a ladeira num carrinho de rolimã, o asfalto passando rápido por debaixo da mãos, o vento fluindo cálido na face de um riso infernal ... astral ... mental ... o que que há no mal, o que que há no bem? Somente a forma como vemos, apenas um relance de tempo, quirela de elementos ... vemos os elementos apenas de relance no tempo ... retrato ... foto em branco e preto exposta em um canto empoeirado, ali ao lado, logo ai do teu lado ... vácuo ... espaço ... pés pregados na crosta terrestre, mãos atadas a quilos de ouro ... mente que mente a si mesma, assim mesmo!

Refesteia

Hoje te digo ... não, não digo nada! Quem sou eu pra falar alguma coisa, quem sou eu pra contar alguma coisa, somente sombra eu sou, somente sensações eu sou, somente uma canção eu sou ... toh ouvindo uma musica ... no rádio ... nem sei quem canta, nem sei a letra, nem sei a melodia ... mais um dia se foi, a noite cai serena, escurece aos poucos, ainda não tem nem estrelas ... clareza, somente o horizonte a oeste se refesteia ... se esbalda na luz do sol ... areia, a areia já fria, ali na praia a tardinha, mania, mania de buscar um mundo em apenas um grão ... areia ... apeia de te tua mula e vem agora pra luta, vem agora pra rua, vem agora mostrar tua raça; as mangas? Arregaça! Que graça os dias ... dê graças aos dias e também as noites, as madrugadas, as tardes, manhas e tudo mais, afinal tudo vale, tudo mesmo, boas coisas, coisas ruins ... que venga! Que venga el toro! Que venga el oro! Que los vientos nos traigan aires de modernidad, que la lluvia deje la vista limpia ... limpa, como a lente dos meus oculos, como meus olhos quando olham o dia que chega ao fim, agora é noite, já temos estrelas e planetas, novelas e noticias, favelas e nobres moradias ... antena exposta no telhado, na varanda, no gramado ... tudo ligado!

domingo, 26 de julho de 2009

desvalorizou

Me altero, vejo o céu azul e me altero ... azul profundo ... azulzinho, povoado por nuvens brancas, branquinhas ... linda tarde após uma manha de chuva, como a natureza pode assim, desta maneira simples ser como uma obra de arte, cores as mais distintas; temas, os mais variados; escola, isso pouco importa ... realismo ... abstratismo ... modernismo; tudo isso e alguma coisa mais, não há como igualar ... arte banhada em arte ... pinceladas de extremo egocentrismo ... tintas espalhadas por sobre a tela ... pedra talhada pelo vento, pela água; água e vento, redemoinho ... rede de moinhos ... moendo ... quebrando ... sumindo ... tempos de novo inicio, momentos de teorias e mais teorias, que surgem, surgem da noite para o dia ou do dia para a noite ... um açoite ... um acinte ... um insulto! Os capitais já não tem mais valor, ficou apenas seu odor, o mundo se desvalorizou.

sábado, 25 de julho de 2009

Acto

Como diria Riolfo: Me cago en vinte! Me digas, me cuentes, a donde esta la estrella del dia ... a donde estas o niña de puras formas ... mira las horas, que pasan, que consomen, que somen en la bruma de los tiempos ... mis miembros en exposición en un calderón ... calderón de bruja ... me escuchas? Me enganas? Me da ganas! Que me dera tener en las manos teus petchos ... teus seios ... perfectos ... par de mamas donde me perco ... me encuentro ... me escuendo. Me recuerdo, me lembro ... mi membro en tus sentidos ... sensibles ... sonidos ... dame tu alma que te llevare al infinito, navegare por tus mares sombrios, te degustare como um postre ... sobre la mesa ... me quieras! Deseo, espasmos, orgasmos ... deseos ... puros deseos, sin pecado, sin recato ... acto!

Olá, tudo bom?

Lembrei de um trecho de música, era mais o menos assim: " o pó da estrada, brilha nos meus olhos ...", este fragmento de fato me marcou, me inspira a sempre seguir pela estrada, sempre ir em frente ... caminhar pelos abismos, pelos caminhos, pelos cantinhos ... destinos, vários são os destinos, não me atino, não me atrito, não me minto ... omito apenas que sei o desfecho, que conheço o ultimo capitulo, tenho ciência de tudo e ao mesmo tempo a ignorância do todo ... tolo ... bobo ... da corte, da plebe, da urbe ... urge a pressa nos meus passos nada largos ... ruge a fera na sua prisão de metal ... nem bem, nem mal ... apenas dois lados da balança ... dois pesos de igual medida ... dois beijos às escondidas ... vias ... veias ... teias de uma aranha, negra viúva que mata para a vida surgir ... ambígua sereia de canto profano, provamos o manjar do deuses, sentimos o luar da noite, curtimos no sol dos dias ... idas ... vindas ... pessoas caminham, brincam, brigam, na água se atiram, no vagar se atinam, se ligam em uma tomada escondida ... energia fina, primária, lendária ... dragões, bruxas e vilões ... fogo e terra, paixão e fúria ... água e ar, me perco nas lembranças de tua figura ... lembrei! A saudade, que coisa estranha, vem assim de mansinho, lá do fundo ... como os tantos fluídos que trocamos ... como o pouco tempo que tivemos ... saudade ... do passado ... do futuro ... do teu sorriso, dos teus olhos ... deusa minha, quero novamente te encontrar na lua ... navegar para Marte .... fazer amor em qualquer parte ... me faz parte, um aparte ... aperto de mãos: Olá, tudo bom?

Perfume

Meus olhos se abrem, tento me achar no tempo e no espaço, meus dedos se movem, sentem algo, se expandem, sentem ... tua bunda ainda esta em minhas mãos ... pele macia ... textura colorida ... carnuda ... tes feminina; linda! Momentos de prazer e êxtase, tuas carnes se abrindo para meus prazeres ... não ... nossos prazeres! Me beija, deixa tua língua ser envolta pela minha, deixa minha pele estar colada a tua, deixa nossos líquidos se fundirem a esmo ... mesmo ... a esmo percorro teu corpo buscando o delírio, o brilho em teus olhos, um grito em tua garganta ...não adianta ... um orgasmo ... vários ... espasmos ... suspiros ... palavras ao pé do ouvido ... gritos ... me embrenho por tua mata, língua, lábios, sentidos ... lambidas, mordidas, suaves toques, incisivos ataques ... me toques, me sugues, me uses ... Deusa ... mulher ... menina ... nada minha, apenas uma vida pra contemplar tuas formas esguias, tuas enormes avenidas ... um caminho ... uma via ... um trajeto indefinido rumo a teu sexo ... que achado ... qual machado cortou este doce recanto ... formas, cheiros, extratos ... perfumes que me inebriam ... me viciam ... iniciam!

La Hierba

Me de a mão, vem comigo rumo ao infinito olhar planetas, falar besteira, colher estrelas ... caminhar por entre meteoritos e asteróides, sentar na beira de uma nova ... sem ligar ... sem se importar com o que dizem ... sem se virar, sem olhar para o que ficou para trás, apenas andar por sobre o manto escuro de um buraco infinito ... negro ... me ergo das cinzas de um planeta extinto, como a fênix ... como meu penis ... como o par de tenis que foi jogado em uns fios, no meio da vila, ali na próxima rua ... esquina ... me aninha em seus braços ò deusa da eternidade, me amamenta em teus seios ò mãe de tantas raças ... me satisfaça os desejos ò mulher de tantas eras ... quem eras .... quem sois ... quem serás? Isso nem o tempo dirá, nem mesmo tua consciência lembrará ... ciência ... paciência ... sapiência. Queime as heras, as ervas ... La Hierba ... cinco folhas em homenagem às nossas passagens ... idas e vindas ... mais um ciclo se fecha ... mais um começo desperta ... mais um vez me despeço!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

tempos

Voce já parou para pensar que talvez eu possa saber muito mais do que voce imagina? Não por nada, mas as lembranças de tempos passados, não estou falando de anos e sim de maiores tempos, outros momentos, outros viventes ... vidas ... que passaram, ficaram no canto do mundo, olhando, crescendo, retomando parte de seus poderes, abocanhando parte de seu legado ... calado ... calado o tempo silenciou sua voz, sentença de esquecimento ... aquecendo o globo, um estorvo, um esboço, caroço; na verdade semente ... somente ... só a mente flutua pelos bravios mares do inconsciente ... cade meu dente? Me de um pente para os cabelos arrumar! Aprumar os fios, densos, secos e branquiços ... cabelos ... pelos ... pentelhos, pela casa espalhados, onde vou deixo meu DNA, o que que há? Impressões digitais, expressões banais, elucumbrações vitais ... nem eu creio nesta palavra, som de lata a branir nos ouvidos ... estampido ... tiro ... rojão? É São João! Fogueiras que ardem pelas ruas, calçadas e lares ... fogo terreno que arde ... uma brasa de muitas idades, muitas realidades ... paisagens impressas na pele como tatuagens ... tinta vermelha a marcar até mesmo a alma.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Ouça

Caminhos .... vários caminhos, imprecissos, indecisos, indescentes ... ramanescentes de tormentas, de sedentas, de sonolentas criaturas ... o que procuras? Fama? Ahhhh! Não me venha com dramas, com tuas manhas; não me enganas! Não me esganas! Sou criatura, escusa, eclusa, medula ... modulo os tempos, equaciono os sentidos, elaboro o dia seguinte ... exausto prossigo, perssiguo ... como Sisifo! Ahhhh! Sisifo, o rei tão estudado, tão pensado, tão falado ... apenas um ser mudo que tem por mundo a sua pedra ... "havia uma pedra no meio do caminho" .... "no meio do caminho, havia uma pedra" ... a minha pedra, não é? Não podia deixar de ser, a minha pedra particular; mas não pense que sou egoista, voce também tem a sua ... nua ... pedra nua, e toda sua! Pedras, pedreiras, pedradas ... particulas ... apenas ciscos dos elementos vitais ... antigos ... antigas ... maneiras de se fazer as coisas; não te falo, apenas me ouça. Ouça os barulhos baixinhos, tão baixos que quase não mais podemos ouvi-los ... ouça .... ouça ... mesmo abafados por séculos ainda podemos ouvi-los, sim ouvi-los!

sábado, 18 de julho de 2009

5

Sou bruxo ... uxo ... ache ... ooooxêêê! Me toque o destino, um brilho, um orvalho indefinido ... banido ... dos templos, dos tempos ... silêncio! Ouçamos o silêncio, o que nos traz o inconsciente? Lembranças, metáforas, enigmas e pensamentos, nada mais, nada menos. Olhos plenos a olhar por sobre os elementos, quatro ou cinco? Cinco como a estrela! Cinco como tua silhueta, esticada silhueta ... cinco! Cinco pontas, cinco ângulos, cinco números ... elementos ... essenciais, especiais, elementais; sais de um banho cheiroso, mais de mim mesmo, mais do amanha cedo ... logo cedo, na manha de sol, que brilha, ilumina ... queima a pele e anima a vida ... o Fogo! Fogo silencioso que acalenta o líquido ... que se transforma, toma outra forma ... a Água! Que escorre, se infiltra, se anima no solo, criando vida, florindo a terra ... A Terra! Terra que respira, que pulsa, que precisa do que não podemos ver, apenas sentir ... o Ar! Que alimenta o ser, que faz crescer, que faz surgir o viver ... O Ser!!!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Instinto!

Diversidade humana ... alma plena ... métodos, modelos ... imperfeitos, os teus feitos são imperfeitos, um misto de euforia e desespero, medos! Medo de viver, de querer, de enfrentar os mundos nos mais distantes lugares, o que fazes? O que fazes de tão importante? O que achas de tão inebriante? Nada! O nada, palavra que me instiga, que me provoca, que me invoca desde a muito. Te conto: tudo o que pensamos, acreditamos, pensamos, sentimos nos faz chegar ao nada, deus supremo dos caminhos e buscas, rei cigano dos traçados e desvios ...um rio ... rio de águas nervosas, rio de margens insólitas, órbitas de um planeta, uma lua, um cometa ... vagar pelo infinito do universo na forma mais distinta que achares ... uma luz, uma vela, uma era ... o que me espera por além fronteira, porta, porteira ... eiaaaa ... segura ai a besta ... eitaaa ... me espere ai na sexta ... feira ... mercado ... besteira! Poeira em alto mar! Ladeia ... ladeia a ladeira, lareira, pedreira ... uma faixa estreita de areia, praia ... sol ... areia. Areia dos tempos a descer na ampulheta de vidro, aguço meus ouvidos ... animal ferido ... todo instinto ...