quarta-feira, 29 de julho de 2009
o texto perdido, ou pelo menos parte dele.
Toh de muda! Coisas mudam, pessoas mudam, plantas mudam ... "mudo uma planta de lugar" ... ouço uma canção no rádio, não sei quem canta, não sei a melodia, não sei a letra ... melodia que encanta, toma forma, se faz distante, dissipando-se pelo ar ... flutuar ... partícula ... infinita ... levitando. Cigano ... sangue cigano, devo ter parte em algum canto ... andando ... sempre em frente, não me enganando, sou falho, sou fauno ... mundano ... sem planos, anos e mais anos perdidos em equacionar as coisas, tratar que funcionassem, mesmo da forma que aconteciam ... ilhas ... de trabalho ... dias ... nada ensolarados ... enclausurados ... não sou pássaro ... não sou fera ... preciso de ar ... de fogo ... de água e de terra ... face talhada pelo passar dos anos, mãos calejadas de teclar, língua cansada de falar bravatas ... gravatas, essas já foram faz tempo, agora não se usa mais, tanto faz! Ahhh mundo corporativo, és cansativo ... exaustivo, prefiro as batalhas nítidas, me encantam as guerras sem vitimas.
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