sábado, 25 de julho de 2009
Olá, tudo bom?
Lembrei de um trecho de música, era mais o menos assim: " o pó da estrada, brilha nos meus olhos ...", este fragmento de fato me marcou, me inspira a sempre seguir pela estrada, sempre ir em frente ... caminhar pelos abismos, pelos caminhos, pelos cantinhos ... destinos, vários são os destinos, não me atino, não me atrito, não me minto ... omito apenas que sei o desfecho, que conheço o ultimo capitulo, tenho ciência de tudo e ao mesmo tempo a ignorância do todo ... tolo ... bobo ... da corte, da plebe, da urbe ... urge a pressa nos meus passos nada largos ... ruge a fera na sua prisão de metal ... nem bem, nem mal ... apenas dois lados da balança ... dois pesos de igual medida ... dois beijos às escondidas ... vias ... veias ... teias de uma aranha, negra viúva que mata para a vida surgir ... ambígua sereia de canto profano, provamos o manjar do deuses, sentimos o luar da noite, curtimos no sol dos dias ... idas ... vindas ... pessoas caminham, brincam, brigam, na água se atiram, no vagar se atinam, se ligam em uma tomada escondida ... energia fina, primária, lendária ... dragões, bruxas e vilões ... fogo e terra, paixão e fúria ... água e ar, me perco nas lembranças de tua figura ... lembrei! A saudade, que coisa estranha, vem assim de mansinho, lá do fundo ... como os tantos fluídos que trocamos ... como o pouco tempo que tivemos ... saudade ... do passado ... do futuro ... do teu sorriso, dos teus olhos ... deusa minha, quero novamente te encontrar na lua ... navegar para Marte .... fazer amor em qualquer parte ... me faz parte, um aparte ... aperto de mãos: Olá, tudo bom?
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