quarta-feira, 28 de julho de 2010

41

Agora julho tem quarenta!
Quarenta anos,
Quarenta e tantos quis dizer.
Quarenta dias,
Quarenta menos dez desejei me referir.
Desejei me referir?
Na verdade desejaria dizer,
Que não conheço verdades,
Que não temo mais as vaidades,
Que não sei mais o que são maldades.
Quarenta são os versos,
Que hora escrevo,
Que hora perco no pensar,
Que minuto vejo, no outro disperso.
Desperto mais um dia,
No meio da tarde,
Não do sono
Mas do pensamento,
Não em sonho
Mas em elemento.
Flesh and blod,
Carne e osso,
Matéria e anti-matéria,
Uma artéria que pulsa,
Veia que salta,
Bombea,
Como mangueira carrega,
Leva o liquido precioso,
Lava internamente o corpo,
Aquece o ser ansioso.

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