segunda-feira, 26 de julho de 2010

i c.

i c.
i se.
E se!
Escreve-se apenas o que você quisesse ler?
Fala-se somente o que você gosta-se ouvir?
Sonha-se simplesmente o modo que você deseja-se viver?
Seria uma fabula,
uma lenda,
estória?
O que poderia ser, a não ser o que sou?
Um astro?
Um acaso?
Um bardo?
Não um bardo não,
Não posso pois não sei tocar sequer um violão,
vilão de teus pecados,
rufião de tuas gargalhas,
ladrão de tuas casacas.
Abraça-me!
Me deixa tatear o teu corpo,
Buscar o delírio,
Bancar o bandido.
Deixa eu roubar o teu ouro,
tesouro ...
permita-me tirar-te um sorriso,
riso,
gargalhada.
Fazer rolar,
rolar de rir ...
vou enrolar o bigode
e sorrir com certa maldade,
crueldade,
cara de mau,
intenções,
más intenções ...
muito más,
muito mais,
além do que
você possa imaginar!

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