quinta-feira, 29 de julho de 2010

pedra, tijolo, ovo

Sei, e ao mesmo tempo não!
Que escrevo versos bobos,
textos tolos.
Palavras dispersas,
pérolas de brilho falso,
entretelas de um assalto.
Assalto de idéias,
asfalto sobre vieleas,
povoados,
descabelado.
O cabelo cresceu,
mais até que eu queria,
mas acabei acostumando,
deixando,
não mais me queixando,
não mais me esgueirando.
Balelas!
Paralelas!
Paralelepipedo guardado em um bolso,
esquecido em um bolso,
mesmo assim ainda pesa,
afinal é pedra,
é rocha,
pedra jogada em um lago,
pulando e deslizando;
rocha atirada do alto,
chocando e arrastando.
Chocando um ovo,
arrastando um tijolo,
construo uma casa ou te jogo o ovo?

Nenhum comentário:

Postar um comentário